segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A vida é um sopro

(Oscar Niemeyer)
Não é o ângulo reto que me atrai.
Nem a linha reta, dura, inflexível,
criada pelo homem.
O que me atrai é a curva livre e sensual.
A curva que encontro nas montanhas
do meu país,
no curso sinuoso dos seus rios,
nas ondas do mar,
nas nuvens do céu,
no corpo da mulher preferida.
De curvas é feito todo o Universo.
O Universo curvo de Einstein.
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Festinha de aniversário do ano passado: 100 velinhas com curvas em um bolo de concreto armado

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Profissionais do ano

Meses atrás, internetando por esse mundo virtual de meu Deus, caí no blog de um jornalista que assina sob a alcunha de Reverendo Thomas Heat. Bem pouco sutil, ele transcrevia uma suposta entrevista que havia dado a um estudande de jornalismo, em que ele esculhambava a profissão. Não sei se é verdade, mas é um texto ótimo.
Veio a inevitável série de comentários, incluindo o de uma recém admitida no curso de Jornalismo/Publicidade e Propaganda, chamada Juliane, que, do alto de sua estupidez, falta de conteúdo e péssima escrita, discordou do e criticou o autor. E ainda tentava ser irônica.
Os links estão aí pra quem quiser ler o artigo e o comentário, na mesma página. Cada um que os interprete livremente. O mais importante, entretanto, é a réplica do Reverendo, simplesmente O MELHOR TEXTO que li em todo este ano da graça e da desgraça de 2008. Ei-lo (as aspas são minhas):
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Juliane, deusa da sabedoria: obrigado por ter gasto seu precioso tempo "entre uma risadinha e outra" para ler o meu texto "diminuindo os jornalista".
Minha única resposta diante do seu brilhante comentário é o silêncio. Não por achar que você está certa, mas por saber que a caralhada na bunda de uma pessoa com o seu ego e a sua falta de noção será muito, mas muito mais dolorida.
E o meu comentário também tem agradecimento: meu muito obrigado ao casal Nardoni, que demonstrou ao país como se lida com crianças insuportáveis. Tivessem seus pais este exemplo quando você deu os primeiros sinais de que ia se tornar este entojo, Juliane, e eu não estaria gastando as pontas dos dedos neste momento.
Sem mais, despeço-me. Morrendo de pena desse tal Beto.
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Nada substitui a falta de talento