quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Diários sem motocicleta - 02 a 05/10/2005

FLORIANÓPOLIS – BUENOS AIRES – LIMA – NAZCA
Nao tive problemas para entrar no Peru. ¿Nao era o Peru que tinha que entrar em algum lugar? Bom, depois eu corrijo isso entrando em Cusco (ahn?). Primeiras impressoes sobre o Peru: o Peru é sujo. Bom, isso eu já imaginava. É também um país muito barulhento. Nao conheço o mundo, mas seguramente Lima tem o trânsito mais caótico do ocidente. E como buzinam, e como gritam os cobradores que ficam na porta daqueles ônibus horrorosos, e como têm táxi nessas cidades.
1º Momento "TERÇA INSANA" ou, para quem preferir, "MARTES INSANA": Cheguei em Lima e olhei o trânsito do Peru e pensei, Que bagunça esse trânsito do Peru, porque quando eu tomo chá de coca eu fico muito organizativo, gosto de tomar chá de coca e arrumar a mochila, todas as roupas de calor, todas as roupas de frio, todos os artigos de higiene, depois eu bagunço tudo, aí arrumo tudo de novo...
Depois de um dia batendo perna em Lima, dormi pra caralho... (nao posso dizer que dormi muito, porque muito nao diz o quanto dormi), e peguei um ônibus para Nazca.
2º Momento "MARTES INSANA"¨: Ooo ooo ooo, bem no início do século XXI eu estava indo de ônibus pelo deserto de Nazca, mas aquele deserto estava um deserto, nao tinha ninguém, bem entao eu vi uma placa da Coca-Cola e pensei, ooo ooo, a civilizaçao passou por aqui...
Nazca. Cidadezinha meia-boca que nao tem porra nenhuma, a nao ser uns sítios arqueológicos (que sao interessantes) e as famosas Linhas de Nazca, acompanhadas daqueles geoglifos que todos já ouviram falar.
3º Momento "MARTES INSANA": Pegamos um teco-teco, eu, um casal de brasileiros, e o piloto, nós e o teco-teco, sobrevoando as linhas, nós e o teco-teco, sobrevoando... caímos. Caímos, sobramos só eu e as linhas. Olhei pras linhas, olhei pra mim, olhei pras linhas, olhei pra mim, nao fiz um carreirao, porque os nazca já tinham feito, cheirei as linhas. Fui ate Arequipa, abrindo picada com a mao, no deserto (!) Nao adianta ninguém vir pra cá ver as linhas que eu cheirei tudo. Também, ¿fazer o quê aqui?
Brincadeiras à parte, tudo correu bem. Nao caí e nao passei mal no aviao que sobrevoa as linhas, ao contrário do outro brasileiro...
Beijos do Peru (se alguém ouviu "no" Peru não é por minha conta).
Meu Deus, estou ouvindo a música de Star Wars!!!


Eu e o piloto, D. João VI, no Quinto dos Infernos

MINI-FEEDBACK
Querido Marco...
Devo dizer em primeiro lugar que bebi sozinha à sua partida... Fica tranqüilo, foi um Cabernet tinto seco... as uvas? Colhidas por mãos de virgens tibetanas... e pisadas por mancos sérvios exilados em... Cuzco... Que mundo pequeno!!
Aqui não é o Peru embora isto não signifique que eles não abundem por aqui... estas são as boas notícias...
Floripa não é tão suja e nem tão barulhenta... embora o barulho ensurdecedor do silêncio às vezes paire sobre Floripa... Aqui os dias têm sido chuvosos e frios e, acredite em mim, adoraria que nestes dia Floripa gritasse... A única coisa gritante aqui são os preços das locações da Videoteca - não esquece...
Floripa está submersa... e a única diversão nestes dias tem sido horas e horas na frente do vídeo... Como queria que Floripa gritasse...
Diário sem motocicleta é perdoável, mas sem Gael??? Sem condições...
Espero que teus dias não sejam tão barulhentos - ou sejam, sei lá - mas aproveita o preço da coca e toma tudo o que tu puder.. hehehe
Sobre cheirar as linhas... isto é papo pra outro momento...
Obs: Traz um pouco deste chá que ajuda a manter o controle nas horas de arrumar a mochila... Em dias de faxina vou caprichar na dose...
Saudades de ti.
Fica com meu abraço,
D.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Olay olay olay olay...

A partir da próxima quarta, reeditarei os já clássicos Diários Sem Motocicleta, e também algum material inédito produzido por meus colaboradores. Você não pode perder. Eu não vi, mas a minha mulher viu, a minha filha mais velha também viu, e disseram que é muito bom. Eu recomendo. E por quê e por quê que eu recomendo? Porque é bom. São pequenas crônicas insanas inspiradas numa peregrinação por um dos países mais pornográficos do planeta. Se você já leu, vai querer ler de novo. Se você ainda não leu, não pode perder essa oportunidade de ler Diários Sem Motocicleta. Estréia na próxima quarta, logo depois da reapresentação de Éramos Dezesseis, a novela do estudante brasileiro (hein? calma, tudo no devido tempo).
... olay olay olay olay
Feeling hot hot hot
feeling hot hot hot...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Eu vi gnomos

CANTO II
Como os acadêmicos desconheciam suas verdadeiras origens, o Desconstrutor mandou eles fazerem uma linha do tempo. Eles não sabiam como fazer; então o Desconstrutor mandou copiarem de Bronson Jr., que tinha feito certo.
Depois disso, Deus arrumou um lugar melhor para eles, mas continuava com calor e mandou colocar o ar condicionado moderno. Mas naquela época ele nunca era ligado.
No sétimo dia, Deus criou a Raquel. A Raquel olhou para Deus e sentiu-se muito cansada. Então a Raquel descansou.
E Deus achou que precisava de alguém para narrar todas essas coisas, e criou Heródoto e Tucídides. Mas Tucídides era muito chorão e Deus quase mandou o Desconstrutor desconstruí-lo. Mas a Registradora de Memórias achou que isso estava demorando muito e as informações se perderiam, e iniciou ela mesma os trabalhos.
O tempo passou. Ou melhor, não passou, porque começaram a ter aulas com a Senhora do Tempo. Os Amigos do Desconstrutor foram se espalhando, e talvez por isso ninguém mais viu gnomos, embora de vez em quando a Elite Parasitária e a Menina Verde ouvissem uma estranha voz que dizia, “ahã, muito engraçado”.
Por essa época, alguém resolveu ligar o ar condicionado moderno e o clima amenizou. Fundaram um novo espaço para discutir assuntos que não deviam ser levados à ágora faediana, e o chamaram D.I.V.A. Desde então, a sala tornou-se um salão de baile, onde se falava e fazia de tudo. À frente, a Pequena Burguesia da Dianteira, portando seus livros novos, gravava tudo o que acontecia ao redor. A Filha Fofa da Palhoça travava disputas intelectuais com o teimoso Rei, viciado em Chocoleite, às vezes interrompidos pela aprendiz de senadora Greycelena, que saía mais cedo pra não perder o Trevo do Erasmo, ou pela Fujona, que corria para atender o celular ou olhar maliciosamente para o Gêmeo Cabeludo, que ela achava “tão bonito” depois que cortou as madeixas.
Duas acadêmicas foram as que melhor conciliaram a dura rotina de trabalho e estudos com a vida doméstica: a Maravilhosa Assessora, que levava a família pra aula, e a Das Dô que, convivendo com os coelhos, acostumou-se a cenouras e outros vegetais, e acabou engolindo uma melancia inteira.
O fundão era uma feira livre, onde a Turca, também conhecida por Jacu, e a Tainha disputavam o abençoado mercado de doces. A Elite Parasitária não conseguia se decidir entre a paixão carnal por sua Amada Amante, e o amor sincero por sua Esposa, embora as puladas de cerca fossem facilitadas porque a Esposa era muito dorminhoca. “Ó Dikaiópolis!”, clamava Emirrina, que o tinha repudidado pouco depois que Medéia pôs fim à vida de seus próprios filhos.
Em uma noite de lua cheia, Morgana Jones Bronson organizou uma expedição arqueológica por uma terra encantada, onde a própria Chapeuzinho Vermelho, vestindo apenas o dito acessório, recebeu-os com guloseimas de sua cesta, pouco preocupada em ser comida pelo lobo.
Mas mesmo com tantas preocupações mundanas, os acadêmicos nunca cessavam de voltar-se para o criador. “Mulher, mulher, do barro de que você foi gerada...”, lembrava o Ex-seminarista, portador de muitas perguntas, respondidas com toda a competência por alguns professores e com um pouco menos de competência por outros, mais preocupados com a energia alucinante de Machu Picchu.
E assim Deus deixou de ser um só, pois eles começavam a se tornar os Deuses da FAED. Isso gerou uma série de lutas no Templo, pois os Amigos do Desconstrutor se diziam materialistas, homens de pouca fé que não acreditavam em deuses, embora continuassem vendo gnomos. Só se uniam aos deuses da FAED quando se tratava de um objetivo comum: devorar os bolos da Marivone. Quando o Desconstrutor resolveu levar todos eles para um passeio, as divergências aumentaram, os ânimos se exaltaram e as coisas voltaram a esquentar, apesar do ar condicionado moderno. Até a Esposa, de início tão sonolenta, perdeu o controle com os novos Amigos do Desconstrutor. “Que abuso!”, gritava a Filha Fofa da Palhoça. “Chamem a Conciliação!”
Shalom Aberem!

Alguém se lembra da Justine?

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Eu vi gnomos

CANTO I
Canta, ó Musa, a história daqueles pobres, feios e que moram longe, como eles se reuniam no Templo, uma das maravilhas da antiga Desterro (veja listagem completa), para o exercício da democracia e do dom divino de falar da vida alheia, e como a Elite Parasitária, mesmo não preenchendo os requisitos, conseguiu fazer parte desse seleto grupo, o que não garantiu que ficasse fora da pauta.
É Mãe Lilizinha do Canto B, na falta de uma adequada pítia do oráculo, que nos conta, de pé na porta da antiga biblioteca do Templo, mesmo correndo o risco de desabar junto com os cupins, em êxtase, inalando a fumaça espiritual que sobe pelas escadas, expelida não pelas entranhas da terra, mas pelos estranhos Amigos do Desconstrutor.
No princípio, Deus, até então único, criou a FAED. A FAED, porém, era muito quente e Deus começou a se abanar. Em seguida, Deus criou os acadêmicos. O Pulguento foi o primeiro. Depois criou vários outros, alguns de aspecto esquisito.
Deus viu que os acadêmicos não tinham lugar pra ficar, e colocou-os no auditório da FAED. Mas as coisas escorregavam da carteira e eles não gostaram muito. Deus achou aqueles acadêmicos muito acomodados e com pouco ímpeto revolucionário, o que não seria bom para sobreviver na FAED. Então criou a Fujona, que era subversiva e poderia ajudá-los. Mas os acadêmicos desconfiavam dela, pois nunca viram o seu marido.
E Deus disse: não é bom que os acadêmicos passem fome. E criou a Marivone. E a Marivone trouxe o bolo. Então, Deus mandou fazer uma festa. Mas como ninguém tinha a iniciativa de marcar uma, comeram lá mesmo.
Deus continuava sentindo calor, e colocou dois ventiladores no auditório. Mas os ventiladores não refrescavam. Como eles eram muito calouros, Deus enviou um sujeito de sotaque estranho para fazê-los se apresentar e tirar dinheiro deles. Naquele mesmo dia, souberam qual era o grande rio da Mesopotâmia, e tiveram de reverenciar a Rainha do Nilo (hein?).
Para que não continuassem perdidos em meio às maravilhas da FAED, Deus criou a Professora Daniela para guiá-los, e desde então ela sempre esteve lá.
Naquela época, as pessoas tinham mais fé, e viam seres metafísicos entre eles, alguns prestes a transcender ao plano astral. Eram chamadas de Gnomo e Cristal. E Deus viu os cultos pagãos, e as crenças em gnomos, e decidiu que aquela heresia não podia continuar. Então resolveu dar aos acadêmicos algo maior em que acreditar. E criou a Rosângela Cherem. E a colocou num altar. E o chão cedeu.
Deus tinha uma grande dúvida em sua mente, e sempre a formulava a seus anjos. Como os anjos não lhe respondessem mais, ele resolveu que criaria alguém para perguntar aos acadêmicos. E criou o professor de geografia.
E Deus achou que já tinha criado coisas demais, e que devia descontruir tudo. Então criou o Desconstrutor. Mas o Desconstrutor resolveu dar 5 aulas num único dia e os acadêmicos não agüentavam. Então Deus resolveu amenizar-lhes o sofrimento, e criou o intervalo e a pipoca Bilu.
Intervalo...
.

R$ 0,05 o sachet

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Viemos do Egito

Houve um tempo em que a espada era a lei. Mas a civilização veio substituir a barbárie. Lembro como se fosse há dois mil anos. Eu acabara de receber o Egito e o Norte da África na partilha dos domínios romanos que instituiu o triunvirato (epa!) logo após a morte de Júlio César Cardematori (ver Roma, primeira temporada, R$ 79,90 no Submarino). Augusto ficou com a capital e a Gália, que incluía as terras dos helvéticos, tirando-me o privilégio de fundar a Suíça. Mesmo assim, empunhando o conhecido estandarte com a cruz branca sobre fundo vermelho, aportei fagueiro (não Lépido, porque esse era o terceiro sujeito) em Terras de Faraó, à época governadas sabiamente por Cléo.
Apaixonamo-nos encontradamente. Como ela era muito festeira, decidiu logo organizar um grande baile. Achei ótimo, porque enquanto ela se dedicava aos preparativos, eu tratava das minhas fortes dores no pescoço, pois Cléo era muito alta.
Várias caravanas vieram a Alexandria, fazendo basicamente duas paradas no caminho: num oásis, para se refrescar e fazer um lanchinho, geralmente o BIG FARAÓ MAC, e no estúdio 2 da Anhangüera, para participar de algum programa de auditório apresentado por Sílvio Seti, dono do SET (Sistema Egípcio de Televisão).
O importante é que não nos misturamos com a gentalha, e a festa foi um sucesso. Escravos serviam as mais inebriantes bebidas, especialmente o apreciado leite de camela, que não continha soda cáustica e vinha perfeitamente acondicionado em embalagens tetrapak que, à época, tinham o formato de pirâmides.
Eu vestia uma bela toga roxa, pois ainda não haviam inventado as bermudas. Cléo, inaugurando aquele vestido dourado que vemos em todos os filmes, recepcionava os convidados. A Pequenininha e Xi!Marquinho atrapalhavam-se um pouco com o cordão de prata. De tanto pisarem em cima, um dos lados se soltou e eu o surrupiei ao final da festa. Aquela da Perninha posava, fazendo caras e bocas e gestos obscenos pra mim. A Desligada chegou mais tarde, pois tinha dormido na novela do anjo, um modismo hebraico recente. A Doutrinadora iniciava a relação que seria a mais bem resolvida da sua vida. Era muito requisitada, todos a chamavam, Leninha, Leninha, como era mais conhecida. A Delicada, que recentemente inventara a escova, fez algum estardalhaço ao chegar, deixando cair seu estojo. A futura Primeira-Dama do Banco Central, ainda muito menina, chorava porque sua mão ficou presa no cabelo da Barbie Egípcia, prenunciando certos problemas na indústria de brinquedos.
A música ficou por conta dos Devotos de Amon-Rá, os quatro rapazés de Gizé que revolucionaram o mundo na década de 1960 a.C. Na pista, a Avó da Neta, a mais velha de todos os convidados, dançou e rodou como nunca. Às vezes, enquanto descansava, olhava a maré e pensava no futuro.
Após o show, todos se divertiram no karaokê (a palavra era nova e foi trazida do oriente pela Desligada). Quem mais fez sucesso foi a Morena Tropicana, só interrompida pela chegada triunfal, de disco voador e tudo, de uma personagem muito aguardada. Não era a Xuxa, era a E.T.zuda. A Boa, convidada internacional, vinda dos confins do império, ao chegar quase atropelou um eunuco com seu camelo descontrolado, também conhecido como Fuka. Eu, Pecaaado! e a Ruiva compartilhamos as experiências de uma viagem a Uganda, e caímos na dança africana, intercalada ao ritual do pão com carne. Os outros convidados eram Aquela Gentinha, só pra fazer figuração.
Foi assim que tudo começou, com uma grande festa. Há muito mais a contar da história de um país tão avançado, mas fica pra outro dia, estou me sentindo um pouco cansado. Deve ser o calor. Aqui onde estou não é tão aprazível como no Egito.
Ala-la-ô ooo ooo ooo...
.
Um Lexotan e um suco de tâmaras, por favor. Com gelo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Not alive people

Ai! Minha mãe
minha mãe Menininha
Ai! Minha mãe
Menininha do Gantois
A estrela mais linda, hein
tá no Gantois
E o sol mais brilhante, hein
tá no Gantois
A beleza do mundo, hein
tá no Gantois
E a mão da doçura, hein
tá no Gantois
O consolo da gente, ai
tá no Gantois
E a Oxum mais bonita hein
tá no Gantois
Olorum quem mandou essa filha de Oxum
tomar conta da gente e de tudo cuidar
Olorum quem mandou eô ora iê iê ô
Este blog só podia começar com uma loirice. Passei a vida fazendo um trocadilho errado. Sempre achei que fosse Cantuá e não Gantois. Mas foi com base nesse erro que descobri a minha guia espiritual de todas as horas. Não é a Mãe Menininha do Gantois, ou do Canto A, que há muito encontrou-se com o mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a Terra. Trata-se de Mãe Lilizinha do Canto B, médium vidente clarividente que atende nas cercanias da Grande Florianópolis, certamente inspirada pela tradicional ialorixá baiana, que lhe sussurra aos ouvidos os mistérios “do aquém, do além, da donde que véve os mortos”. Ela é o oráculo a quem este Louro sempre recorrerá para atingir a sabedoria das esferas e melhor contar certos causos presentes, passados, futuros, e até uma certa mistura do moderno com o contemporâneo.
E lá se vai o primeiro parágrafo, que somente eu entendo por completo. Afinal, tudo o que escreverei aqui, como aquele comercial onde vemos o Fofão, o Jason e sabe-se lá que outros terrores da infância levando o rapaz até o seu destino – o carro novo -, é a síntese de várias correntes de pensamento na qual bebi: a francelina, a pensionista, a venenosa, a faediana, a marquesina, a cartorária e, especialmente, a insana.
Bem-vindos ao Canto B. Sintam-se bem confortáveis. Bom, nem tanto, todo mundo sabe que sou avesso ao convívio social, a outros seres vivos dividindo o mesmo espaço que eu e, naturalmente, a excessos de visitas. Não deixem esse blog se tornar popular, não combina com a minha tez.
Escrevam à vontade. O que não quer dizer que seus comentários serão todos publicados aqui, pois é claro que exercerei livremente o meu direito à censura prévia, e só aceitarei comentários que me favoreçam. Eu não tô aqui pra prejudicar a minha própria imagem.
E, como provavelmente ninguém vai notar, obrigo-me a dizer. Não é por acaso que este blog nasce no dia 02/11. Como todos sabem, nasci no dia 02/08/1978. Ano que vem completo 30 anos. Como não posso precisar a data exata em que os núcleos se fundiram e formaram o zigoto, admito para fins didáticos que o Popular Canela e Mamãe Oliveira encomendaram-me à cegonha exatamente nove meses antes, ou seja, em 02/11/1977. Dia de Finados. Sim, eu sou uma assombração. Bem viva. Que comecem as comemorações. Dercy, Niemeyer e dona Canô, daqui a 71 anos sou eu!
Saravá!

Maria Sangrenta, Maria Sangrenta, Maria Sangrenta!