quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Do mundo não se leva nada

O Clodovil la lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá

Dirce Migliaccio lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá
Mara Manzan la lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá
Herbert Richers lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá
A Leila Lopes lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá

O Alborghetti lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la lá
la la la la la la la la la lá

E o Lombardi lá
la la la la la lá
E o Lombardi agora vai falar
la la la la la lá (vai falar)
la la la la la lá (vai falar)
E o Lombardi agora vai falar

Lombardi: Mudanças para o Além é com a Granero. Venha você também curtir o novo
Show de Calouros. Até o patrão está se preparando...

Só acredito... vendo!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Arquitetando folias

(Waldeir Melodia, Dadinho, Evaldo, Tamiro e Peralta)
Brasil! Terra de encantos mil
Em que a miscigenação
Variando os conceitos incentiva a criação
Vindos de além-mar, não poderiam imaginar
Quanta beleza, a natureza
Pros nativos era um lar
Nas obras de pedra-sabão
Barroco, fé e devoção
Nas senzalas, eu vi brotar
A nova raça brasileira
Com a moda de Paris
A burguesia faz seu carnaval
Resiste, reluz o samba
E o artista, arquiteta o visual
Chega de ver tanto sonho desabar
A humanidade deve mudar!
Favela! Oh! Favela!
O teu passado, me faz lembrar
Dos tempos em que a noite estrelada
Salpicava a morada
Obrigado meu Senhor, por ter iluminado
A mente desse homem, pelo mundo consagrado
Que fez cidade sem igual,
Museu como nave espacial
Arquitetando folias
Na apoteose, sou o astro principal
De vermelho e branco, amor, vou sambar
Seja onde for, terra, céu e mar
De braços abertos, que emoção
A Viradouro mora no meu coração

O dia em que Niemeyer não morreu na Sapucaí

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Profissionais do ano - ano II

Durante meses a fio, correram a boca grande em certo órgão público as peripécias de um certo fulaninho que, buscando seus interesses, fez tudo o que podia para passar a perna em quantos tinham mais direito do que ele de trabalhar (e morar) na Ilha das Maravilhas. Mas o grande defeito das pessoas que se acham muito espertas é ganhar uma confiança desmedida e perder os limites. Tanto fez que acabou sem saída: ou voltava para o lugar onde sempre deveria ter estado (saída mais óbvia para uma pessoa que precisa trabalhar) ou pedia pra sair. E depois de falar o que não devia, ouviu o que devia.
Os dizeres que seguem extravasam tudo o que outros – prejudicados ou meros observadores – gostariam de ter dito. E faz crer que, em meio a tantas bajulações e salamaleques jurídicos, ainda há quem não se furte de recorrer à boa e velha língua mátria.
O texto é relativamente público e nomes não foram mencionados, mas para evitar eventuais transtornos, omitirei a maioria dos lugares e o nome da instituição, que substituo por Órgão, o que não comprometerá em nada a degustação dessa pérola:
Após muito choro e lágrima, intervenção materna inclusive e, com sacrifício exclusivo de meu gabinete, movido por sentimento de caridade que hoje vejo ter sido mera otarice, cedi, por empréstimo, pelo período de um ano, o lastimoso partinte a Florianópolis, sob condição, negociada com o colega de Floripa, que fosse para o cargo comissionado de secretário do gabinete (...) Na época, corria-se o risco da autoexoneração, uma vez que o indigitado cursava o último ano da UFSC e correria enormes riscos indo e voltando pela BR-101 praticamente diariamente, segundo choros e velas derramados em meu gabinete. Não obstante, dois excelentes servidores de [sic] também cursavam o último ano da UFSC ao tomarem posse no mesmíssimo concurso e, silenciosamente, homens de fibra, adultos e de invejável caráter, suportaram o ônus e os riscos da BR-101 e se formaram honrosamente, sem prejuízo do valoroso serviço que aqui sempre prestaram. Hoje, honram-nos em [sic], ambos em gabinete, produzindo excelente trabalho jurídico. Passado o ano negociado, requisitado, verbalmente, de volta a [sic], o dito cujo, que aqui se encontrava mercê de MS [mandado de segurança], traindo vergonhosamente o contrato verbal, negou-se ao retorno, aduzindo seu DIREITO ADQUIRIDO a permanecer em Floripa. Requisitado no papel, esperto que só ele, desistiu do MS, crendo assim atropelar seu benfeitor. Estratégia pífia, pelo menos pra quem pretende fazer tão bonito lá na OAB, pois, com isso, sua lotação original, [sic], cobrou-lhe a presença. [sic] peticionou a Floripa, que declinou a Brasília que, por óbvio, negou-lhe a PRETENSÃO de atropelar antiguidade no concurso, no que mandou muito bem. Irresignado, o fulano impetrou MS em Brasília. Perdeu, como não poderia deixar de ser, a demonstrar que a OAB não vai ganhar lá grandes coisas e nem o Órgão está a perder qualquer coisa que valha. Não querendo, não precisando, segundo alardeia na rede dos servidores, daquilo que acoima de acomodação, referindo-se com descaso ao cargo no Órgão, em franca e grande deselegância com os colegas que ficam e que precisam do "empreguinho" agora desdenhado, exonera-se, não sem antes lançar farpas de sua mimadíssima irresignação. Portas da rua, serventia da casa. Já vai tarde. Abre-se a vaga a quem a faça por merecer e a quem a honre, como fazem os colegas servidores que ficam e que, tenho dito alhures, sempre engrandeceram o Órgão com sua incontestável dedicação, mesmo diante das mais variadas adversidades, como ter que exercer o cargo em [sic] distante da cidade natal, circunstância que, no Órgão, todos, sem distinção, incluídos os membros, sempre enfrentaram. Quer ser melhor que os outros, quer LEVAR VANTAGEM, que o faça fora do Órgão. Disse e repito, já vai tarde.
.
Pede pra sair!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

E o Lombardi lá la la la la la lá...

E se após tantos e tantos anos o Silvio descobrisse que o Lombardi não estava em dia com as mensalidades do carnê do Baú da Felicidade? Embora algumas imagens suas tenham finalmente sido divulgadas (para os desmemoriados que não o viram desfilando na Tradição em 2001, quando aquela escola de samba carioca homenageou o patrão), prefiro não as registrar aqui. Apego-me ao mistério da voz desprovida de um corpo físico, manifestação etérea da consciência do Homem do Baú, entidade incorpórea onipresente nas instalações do Anhanguera e onde mais tenha funcionado a TVS. Sempre me questionei sobre a possível imortalidade de Silvio Santos, mas jamais me passou pela cabeça que o Lombardi, praticamente um espírito de luz saído em priscas eras das Portas da Esperança para distribuir prêmios e fazer merchandisings, pudesse algum dia à luz retornar. Aproprio-me de uma frase usada em outro blog: morreu com ele um pedaço da minha infância. No mais, a cantora galesa Mary Hopkin e o coro das colegas de trabalho dirão melhor do que eu, na música dos anos 60 e sua versão dos 80 que se tornou um clássico do Programa Silvio Santos. É com você, Lombardi!