Ai! Minha mãe
minha mãe Menininha
Ai! Minha mãe
Menininha do Gantois A estrela mais linda, hein
tá no Gantois
E o sol mais brilhante, hein
tá no Gantois
A beleza do mundo, hein
tá no Gantois
E a mão da doçura, hein
tá no Gantois
O consolo da gente, ai
tá no Gantois
E a Oxum mais bonita hein
tá no Gantois Olorum quem mandou essa filha de Oxum
tomar conta da gente e de tudo cuidar
Olorum quem mandou eô ora iê iê ô Este blog só podia começar com uma loirice. Passei a vida fazendo um trocadilho errado. Sempre achei que fosse Cantuá e não Gantois. Mas foi com base nesse erro que descobri a minha guia espiritual de todas as horas. Não é a Mãe Menininha do Gantois, ou do Canto A, que há muito encontrou-se com o mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a Terra. Trata-se de Mãe Lilizinha do Canto B, médium vidente clarividente que atende nas cercanias da Grande Florianópolis, certamente inspirada pela tradicional ialorixá baiana, que lhe sussurra aos ouvidos os mistérios “do aquém, do além, da donde que véve os mortos”. Ela é o oráculo a quem este Louro sempre recorrerá para atingir a sabedoria das esferas e melhor contar certos causos presentes, passados, futuros, e até uma certa mistura do moderno com o contemporâneo. E lá se vai o primeiro parágrafo, que somente eu entendo por completo. Afinal, tudo o que escreverei aqui, como aquele comercial onde vemos o Fofão, o Jason e sabe-se lá que outros terrores da infância levando o rapaz até o seu destino – o carro novo -, é a síntese de várias correntes de pensamento na qual bebi: a francelina, a pensionista, a venenosa, a faediana, a marquesina, a cartorária e, especialmente, a insana. Bem-vindos ao Canto B. Sintam-se bem confortáveis. Bom, nem tanto, todo mundo sabe que sou avesso ao convívio social, a outros seres vivos dividindo o mesmo espaço que eu e, naturalmente, a excessos de visitas. Não deixem esse blog se tornar popular, não combina com a minha tez. Escrevam à vontade. O que não quer dizer que seus comentários serão todos publicados aqui, pois é claro que exercerei livremente o meu direito à censura prévia, e só aceitarei comentários que me favoreçam. Eu não tô aqui pra prejudicar a minha própria imagem. E, como provavelmente ninguém vai notar, obrigo-me a dizer. Não é por acaso que este blog nasce no dia 02/11. Como todos sabem, nasci no dia 02/08/1978. Ano que vem completo 30 anos. Como não posso precisar a data exata em que os núcleos se fundiram e formaram o zigoto, admito para fins didáticos que o Popular Canela e Mamãe Oliveira encomendaram-me à cegonha exatamente nove meses antes, ou seja, em 02/11/1977. Dia de Finados. Sim, eu sou uma assombração. Bem viva. Que comecem as comemorações. Dercy, Niemeyer e dona Canô, daqui a 71 anos sou eu! Saravá!
minha mãe Menininha
Ai! Minha mãe
Menininha do Gantois A estrela mais linda, hein
tá no Gantois
E o sol mais brilhante, hein
tá no Gantois
A beleza do mundo, hein
tá no Gantois
E a mão da doçura, hein
tá no Gantois
O consolo da gente, ai
tá no Gantois
E a Oxum mais bonita hein
tá no Gantois Olorum quem mandou essa filha de Oxum
tomar conta da gente e de tudo cuidar
Olorum quem mandou eô ora iê iê ô Este blog só podia começar com uma loirice. Passei a vida fazendo um trocadilho errado. Sempre achei que fosse Cantuá e não Gantois. Mas foi com base nesse erro que descobri a minha guia espiritual de todas as horas. Não é a Mãe Menininha do Gantois, ou do Canto A, que há muito encontrou-se com o mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a Terra. Trata-se de Mãe Lilizinha do Canto B, médium vidente clarividente que atende nas cercanias da Grande Florianópolis, certamente inspirada pela tradicional ialorixá baiana, que lhe sussurra aos ouvidos os mistérios “do aquém, do além, da donde que véve os mortos”. Ela é o oráculo a quem este Louro sempre recorrerá para atingir a sabedoria das esferas e melhor contar certos causos presentes, passados, futuros, e até uma certa mistura do moderno com o contemporâneo. E lá se vai o primeiro parágrafo, que somente eu entendo por completo. Afinal, tudo o que escreverei aqui, como aquele comercial onde vemos o Fofão, o Jason e sabe-se lá que outros terrores da infância levando o rapaz até o seu destino – o carro novo -, é a síntese de várias correntes de pensamento na qual bebi: a francelina, a pensionista, a venenosa, a faediana, a marquesina, a cartorária e, especialmente, a insana. Bem-vindos ao Canto B. Sintam-se bem confortáveis. Bom, nem tanto, todo mundo sabe que sou avesso ao convívio social, a outros seres vivos dividindo o mesmo espaço que eu e, naturalmente, a excessos de visitas. Não deixem esse blog se tornar popular, não combina com a minha tez. Escrevam à vontade. O que não quer dizer que seus comentários serão todos publicados aqui, pois é claro que exercerei livremente o meu direito à censura prévia, e só aceitarei comentários que me favoreçam. Eu não tô aqui pra prejudicar a minha própria imagem. E, como provavelmente ninguém vai notar, obrigo-me a dizer. Não é por acaso que este blog nasce no dia 02/11. Como todos sabem, nasci no dia 02/08/1978. Ano que vem completo 30 anos. Como não posso precisar a data exata em que os núcleos se fundiram e formaram o zigoto, admito para fins didáticos que o Popular Canela e Mamãe Oliveira encomendaram-me à cegonha exatamente nove meses antes, ou seja, em 02/11/1977. Dia de Finados. Sim, eu sou uma assombração. Bem viva. Que comecem as comemorações. Dercy, Niemeyer e dona Canô, daqui a 71 anos sou eu! Saravá!
Maria Sangrenta, Maria Sangrenta, Maria Sangrenta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário